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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Quando os pais estão se separando...

Quando os pais estão em processo de separação nos defrontamos com uma situação que terá repercussões emocionais significativas na criança e no adolescente, atingindo tanto a área da conduta como o rendimento escolar.
Habitualmente os professores identificam a mudança de comportamento desses alunos: mostram ansiedade, queda nas notas, dificuldades de atençaõ, agressividade, isolamento e mesmo hiperatividade, entre vário outros sintomas. Esse são alguns do que chamamos equivalentes depressivos na infancia e na adolescência, pois a depreão nestas etapas evolutivas nem sempre corresponde àquilo que identificamos como depressão nos adultos(fala depressiva, desânimo, choro, etc.); esse aspecto leva a que, muitas vezes, não consigamos identificar a depressão nos alunos que estão passando por esta crise na separação do pais. É possivel que um aluno que começa a se mostrar destento e não consegue parar quieto durante a aula tenha equivalentes depressivos e eteja necessitando de ajuda.
As separações ocorrem determinando sempre diferentes graus de sofrimento psíquico em todo o grupo familiar, na dependência da forma mais ou menos traumática em que esta experiência emocional grupal acontecer. Em algumas ocasiões, a separação poderá estar pondo um fim a um periodo longo de desgaste e de sofrimento. Mas acredito que, memso nessas situações, haverá também sentimentos de perda e desamparo.
O professor atento poderá perceber que seu aluno está passando por um periodo emocionalmente difícil e prover o cuidado necesário chamando, inclusive os pais á escola.
Poderá acontecer que alguns alunos, após certo tempo, retomem a sua postura e rendimento anterior; quando as transormações permanecem por um tempo maior, após várias semanas, por exemplo, um alerta está endo passado e um pedido de ajuda está sendo enviado pelo aluno. Crianças e adolescentes, não devemos esquecer, utilizam muito a linguagem conductual para expressar seus sentimentos, especialmente quando experimentam regressões devidas a sofrimentos psíquicos como os da separação dos pais.
Um aspecto que conidero importante , por parte da ecola, é evitar "tomar partido" ou emitir julgamentos sobre os pais. Quando se age desta forma o prejudicado será o aluno, pois os pais, ou um deles, entrarão em rota de colisão com a escola, e entre a maré e o rochedo quem sofre é o marisco...
A escola deverá agir com cuidado e precaução, visando sempre o bem-estar da criança e do adolescente, buscando a isençaõ e a colaboração.

JOSÉ OUTEIRAL
Psicanalista e Psiquiatra especialista em crianças e adolescentes.


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